10 hábitos que fazem o carro consumir mais combustível



1) Esquecer das velas do motor
As velas fazem o mesmo papel do acendedor do fogão. Quem já não passou pela experiência de ficar apertando aquele botão e nada do fogo acender? E o cheiro de gás que fica dentro da cozinha?
Com as velas do motor acontece o mesmo: elas são responsáveis pela combustão da mistura ar-combustível que acontece dentro do motor.
Quando a faísca (arco voltaico que possui uma tensão de 20 mil a 30 mil volts) está fraca, parte do combustível não é queimada e acaba sendo expelida pelo escapamento.
Alguns problemas podem diminuir a vida útil das velas, como o desgaste interno do motor ou a correia dentada fora de ponto, mas o mais comum é a má qualidade do combustível.
Na grande maioria dos veículos, as velas devem ser substituídas a cada 20.000 km. No momento da troca, aproveite para verificar os cabos de velas. Consulte o manual do proprietário, para saber a especificação e o prazo recomendado para substituição.

2) Rodar com o carro desalinhado
Quem faz supermercado já viu este filme: o carrinho de compras “desajeitado, que está com as rodinhas tortas e faz você sentir no braço o esforço extra. Com seu carro acontece o mesmo: quando as rodas estão desalinhadas, o consumo aumenta muito devido ao esforço extra do motor, sem falar no pneu que acaba mais cedo.
Este problema ocorre quando você pega muitos buracos ou encosta as rodas na guia durante as manobras. Você percebe que as rodas estão desalinhadas quando o volante puxa para um dos lados.
Se o carro possui direção hidráulica, este sintoma fica menos perceptível. Por isso, é essencial fazer a verificação do alinhamento da suspensão a cada 10.000 km.

3) Rodar com pneu murcho
Outro dia observava um posto de gasolina: ele possuía cinco bombas de abastecimento e apenas um calibrador de pneus. Este fato demonstra que, infelizmente, não temos o costume de calibrar os pneus. Porém, o consumo de combustível aumenta 15% para 4 libras a menos de pressão. Manter os pneus com a pressão correta, além de economizar combustível, prolonga a vida útil dos pneus e exige menos da suspensão e da direção.

4) Deixar de trocar filtros
Filtro de ar sujo impede a entrada de ar, assim, parte do combustível não será queimada devido à falta de oxigênio na mistura. O mesmo acontece com o filtro de combustível: quando entupido, ele também altera a relação ar-combustível, conhecida pelos técnicos como relação estequiométrica.

Os filtros têm um custo baixo e devem ser substituídos a cada 10.000 km. Se você pega estrada de terra com frequência, é bom verificar o filtro de ar a cada 5.000 km.
5) Fazer do porta-malas uma dispensa

Muita gente faz do porta-malas do carro um “quartinho da bagunça”, transportando peso desnecessário e, consequentemente, fazendo o carro consumir mais combustível.
Outros motoristas, quando vão viajar, esquecem que no destino também tem supermercado e lotam o carro com engradados de bebidas, mantimentos, enfim, vários itens que poderiam ser adquiridos na cidade de destino.
Dar carona é uma atitude louvável, desde que seja para deixar outros carros na garagem, pois três pessoas a mais representam, em média, 200 kg de peso extra, gerando um aumento de até 20% no consumo.

6) Usar 'penduricalhos' no carro
As montadoras investem muito dinheiro para reduzir o coeficiente de aerodinâmica ou coeficiente de penetração (o Cx), que é um numero que indica o quanto a carroceria do seu carro oferece de resistência ao vento.
Alguns acessórios/bagagens que no teto dos veículos devem ser evitados: racks, bagageiros, pranchas, bicicletas. Eles aumentam a resistência do carro ao vento. Isso também acontece quando deixamos os vidros abertos. Para ter uma ideia do que representa a resistência ao vento, experimente colocar a mão para fora da janela a 80km/h.
Nas picapes, o ideal é instalar uma capota marítima nas caçambas. Quando descobertas, elas também prejudicam o desempenho.

7) Ter 'pé pesado'
Se você fica ansioso pela luz verde no semáforo e se sente um piloto a instantes da largada, trate de mudar de personagem se quiser economizar combustível. Faça como a maioria dos taxistas: não dê arrancadas bruscas. Quando for sair com o carro, imagine que tem um aquário (com água) preso no teto do veículo e vá com calma para não "derrubá-lo".
Não estique as marchas: uma das funções do conta-giros do painel é dar subsídio ao motorista para conseguir a maior velocidade com a menor rotação do motor.
Outro indicador de que se está gastando muito combustível é quando as pessoas reclamam que ficam enjoadas ao andar com você ao volante. Isto acontece quando o motorista acelera e freia constantemente. Administrar o trânsito à frente é uma boa maneira de economizar: quanto menos você tiver que pisar no freio e usar a primeira marcha, menos combustível gastará.
Para fechar o assunto dos "pés pesados", quem possui carro automático deve procurar fazer com que ele mude a marcha com o aumento da velocidade e, não com o aumento da rotação do motor. Como? Ao sair, aperte o acelerador até a metade do curso e mantenha-o nesta posição: você perceberá que o veículo ganhará velocidade e trocará as marchas sem que precise pressionar mais o pedal do acelerador.

8) Ignorar a luz da injeção acesa
Se a luz da injeção acender no painel, corra para o mecânico, pois o sistema de injeção entrou em estado de emergência, ele detectou pane de algum sensor.

Para que o motor não apague no meio do trânsito, o módulo da injeção utilizará um valor médio de sua memória para substituir a informação do sensor danificado, permitindo que você siga viagem. Porém, este recurso acaba gerando alto consumo de combustível.
9) Escolher caminhos com mais curvas e semáforos
Experimente empurrar seu carro com o volante reto, depois faça o mesmo com o volante todo esterçado. No segundo caso, o esforço será muito maior. Se você não mora em cidades grandes e tem a opção de escolher, evite caminhos com muitos semáforos, curvas e trânsito: nem sempre o caminho mais curto é o mais econômico.

Também não precisa passar calor, mas tem gente que anda sempre com o ar-condicionado do ligado: este acessório consome em media 15% a mais de combustível, use com moderação.

10) Usar combustível de má qualidade e 'confundir' o carro flex
Para economizar ao máximo, evite dividir o tanque entre etanol e gasolina: utilize um ou outro. Quando você mistura, o sistema de injeção perde um tempo para definir a relação ar-combustível ideal e, nesse intervalo, o consumo acaba aumentando. Prefira esperar o ponteiro chegar à reserva e encha o tanque com um deles.
No entanto, ainda que você siga todas dicas anteriores, a má qualidade do combustível poderá resultar em até 30% a mais de consumo.
Se você utiliza etanol, dê preferência para postos que possuam o densímetro ao lado da bomba. Se prefere gasolina, a tarefa é mais difícil: não podemos generalizar, mas via de regra, a gasolina de má qualidade já é percebida na saída do posto. O motor fica com pouca potência, dá a impressão de que o pedal do acelerador fica "borrachudo".
O mau cheiro nos gases do escapamento é outro indicador. Porém, não prejulgue o posto de combustível: o mau cheiro no escapamento pode ser um problema no catalisador.
Os equipamentos que fazem análise de combustíveis são caríssimos. Meus colegas engenheiros que me desculpem, mas aqui vai uma dica prática: na década de 70, quando íamos com nossos pais abastecer o carro, o cheiro da gasolina era muito forte, as pessoas que estavam dentro do carro ficavam nauseadas. A gasolina boa tem cheiro forte. Então, se você entrar em um posto de combustíveis e notar que o cheiro é forte o suficiente para incomodar, pode encher o tanque.Fonte:portaldotransito.com.b

Um em cada três acidentes envolve motos e chance de morte é maior



O Mapa da Violência no Brasil, documento elaborado pelo sociólogo Júlio Jacobo, do Instituto Sangari, constatou que em cada três acidentes de trânsito com mortes registrados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2010, um envolve ocupantes de motos.

Para Jacobo, a tendência é de o número de mortes envolvendo motociclistas continuar crescendo, e de forma acelerada, tendo em vista a facilidade (crédito) para comprar motos e a necessidade urbana. “Não estou negando que é uma necessidade imperiosa e funciona em geral”, disse ao lembrar que antes do barateamento e da facilitação do crédito, as motos eram sonho de consumo das classes alta e média alta.

“Era um luxo, tinha aquela coisa de guiar para sentir o vento no rosto”, disse. O autor do levantamento destacou que a fiscalização dos órgãos de segurança é mais efetiva em relação aos veículos de quatro rodas. “Muitos pardais não fazem a imagem das placas das motos. Começam, agora, a usar um tipo de pardal pistola, mais adequada para captar o movimento desse tipo de veículo”.

Durante a última década, o número de automóveis em circulação mais que dobrou (118%), mas as mortes em acidentes envolvendo os ocupantes de automóveis cresceram 72%. De acordo com a análise de dados, o risco de morte em automóvel caiu 46 pontos porcentuais no período. Jacobo sugere que o Estado atue para melhorar a estrutura viária, implantem medidas que garantam mais segurança, insista em campanhas de mudança de comportamento e melhore o atendimento de pronto-socorro.

Segundo ele, o governo federal e os governos estaduais deveriam trabalhar de forma mais articulada. “A vida não é federal, nem estadual e nem municipal”, ressaltou. O Instituto Sangari, por meio do documento Mapa da Violência, mostra ainda que de 1998 a 2008 as mortes em acidentes envolvendo motos passaram de 1.047 para 8.939. O levantamento foi feito com base em certidões de óbito de todo o país.

O sociólogo aponta que a vulnerabilidade dos motociclistas é de tal nível que sua letalidade em acidentes chega a ser 14 vezes maior que a dos ocupantes de automóvel.Fonte: Agência Brasil 24/07

Câmara aprova indicação de condutor no documento do veículo



Proposta foi aprovada pela CCJ e seguirá para o Senado

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na terça-feira (25) proposta que prevê a inclusão de condutor principal no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). O texto (Projeto de Lei 6376/09) tramita em caráter conclusivo e seguirá para análise no Senado.

Pelo texto, o proprietário poderá indicar o nome do principal condutor do veículo, que deverá aceitar a indicação e será o responsável pelo veículo, mesmo quando não estiver em trânsito. Assim que houver a aceitação formal do nomeado, deverá ser emitido novo documento.

De acordo com o autor, deputado José Mentor (PT-SP), o objetivo da proposta é assegurar tranquilidade aos donos dos veículos, uma vez que nem sempre conhecem as rotas percorridas pelo condutor nem as infrações eventualmente cometidas. “A alteração do certificado possibilitará a diminuição dos casos de dúvida em relação aos autores de danos físicos e materiais em conflitos de trânsito”, avalia.

O relator do projeto na CCJ, deputado Vicente Candido (PT-SP), fez apenas mudanças de redação. Segundo ele, as adaptações eram necessárias para adaptar o texto à boa técnica legislativa. Fonte: Agência Câmara 02/07

Mitos e verdades sobre a manutenção de carros



Os motoristas de primeira viagem são os que mais sofrem com as verdades e os mitos sobre carros. Diante de tantas afirmações sem cabimento e regras simples que parecem lendas, listamos 10 mitos e verdades sobre manutenção automotiva. Confira:

Mitos

1 - Aquecer o carro - Foi-se o tempo em que você precisava ficar cinco minutos aquecendo o carro antes de arrancar. Os veículos novos (praticamente todos de 2000 para cá) têm um sistema de gerenciamento eletrônico que possibilita o mesmo desempenho frio ou quente.

2 - Banguela - Deixar o carro em ponto morto nas descidas, a chamada banguela, não traz economia de combustível. Isso porque nos carros com injeção eletrônica o sistema identifica que não precisa injetar combustível e interrompe o fluxo vindo do tanque. Além disso, é questão de segurança usar o freio motor nas descidas. Portanto, o motorista nunca deve usar a banguela.

3 - Vela sempre falha - As velas do carro precisam ser trocadas exatamente com a quilometragem recomendada pela montadora. Elas podem estar danificadas mesmo sem o motorista notar falhas. O maior problema de defeitos nas velas é o aumento no consumo de combustível. Em caso de uma vela estragada, todo o jogo (geralmente quatro) deve ser trocado.

4 - Mistura nos flex - Os carros flex estão preparados para ter o mesmo rendimento com álcool ou gasolina e com qualquer mistura entre os dois combustíveis. Não existe mais essa história de fazer contas para colocar um percentual de álcool e outro de gasolina. E o motorista pode mudar de um combustível para o outro sem neurose e sem um período para “aclimatação” do novo combustível. Motor não vicia.

5 - Ar condicionado - Ligar o ar condicionado não gasta o gás do sistema, não se preocupe. Isso é uma das maiores bobagens sobre manutenção automotiva. O gás, aliás, não precisa ser completado ou reposto se tudo estiver em dia. Ele só vazará em caso de defeito. O gás do ar também não vicia nem fica velho.

Verdades

6 - Álcool a 70% da gasolina - Se você tem dúvida se usar álcool ou gasolina, basta fazer os cálculos. O álcool faz menos quilometragem por litro rodado do que a gasolina. Por isso, para ser economicamente rentável, vale a pena abastecer com álcool quando ele está até 70% do valor da gasolina na bomba. Basta pegar a calculadora.

7 - Pé na embreagem. É verdade, o hábito de dirigir com o pé no pedal da embreagem pode prejudicar o seu carro. A prática errada abrevia a vida útil das peças de embreagem. Pode deixá-lo na rua sem conseguir engatar as marchas ou arrancar o carro. A principal peça danificada é o disco de embreagem.

8 - Amaciar carro novo - Com o aumento da tecnologia na produção das peças, os carros hoje precisam de menos tempo para amaciar o motor. Mas ainda é necessário esse período de amaciamento. As montadoras falam no manual do proprietário a quilometragem em que o motorista deve evitar fortes acelerações, geralmente entre 1 mil a 3 mil quilômetros.

9 - Aumento do consumo - Ligar o ar provoca, sim, maior gasto de combustível nas cidades, em média de 10% a 20% mais. Porém, na estrada, andar com os vidros abertos a mais de 80 km/h interfere na aerodinâmica do carro. Isso vai fazer que gaste mais com os vidros abertos do que se estivesse com o ar ligado porque a entrada lateral de vento vai interferir no rendimento. Mesmo no inverno, porém, é recomendado ligar o ar condicionado do carro pelo menos uma vez por semana para circular o gás e o óleo. Faça isso por 10 minutos para garantir a lubrificação do sistema e evitar ressecamento das peças.

10 - Guicho câmbio automático - Guinchar um veículo automático de maneira errada pode danificar a caixa de câmbio, sim. Isso porque as rodas da tração (dianteira ou traseira) não podem ir rodando com o motor desligado. Se o carro tem tração dianteira (maior parte no Brasil) pode ir só com as rodas traseiras rodando. Mas se você não sabe ao certo onde é a tração, melhor não arriscar. O mais recomendado para rebocar carros com câmbio automático é em guinchos de plataforma.Fonte: Blog portal do transito